Zona de identificação
Código de referência
BR RSFURG CONSUN – AG 000 – OF 010 - CCGTJC 011 - 056
Título
Ata de Reunião – Nº 56
Data(s)
- 14.05.1980 (Produção)
Nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
Gênero: textual. Suporte: papel. Formato: 13 Fls. Forma: original. Formato: 9 Fls. de anexo. Forma: original.
Zona do contexto
Nome do produtor
Universidade Federal do Rio Grande
(1969)
História administrativa
Na segunda metade do século XX, a cidade do Rio Grande não tinha escolas de nível superior, o que levava os jovens a buscar outros lugares para se qualificar e não mais retornavam à cidade natal. Além disso, Rio Grande possuía um elevado número de profissionais na área de engenharia oriundos do parque industrial, liderado pela Refinaria de Petróleo Ipiranga. Diante desta realidade, em 8 de julho de 1953 foi instituída a Fundação Cidade do Rio Grande, visando dinamizar o projeto de criação da primeira instituição de ensino superior da cidade, a Escola de Engenharia Industrial do Rio Grande.
No início as atividades da Escola de Engenharia eram realizadas na Biblioteca Rio-Grandense e as aulas práticas eram feitas diretamente nas indústrias, servindo de laboratório para as atividades experimentais onde os professores, que ministravam as aulas gratuitamente, geralmente atuavam como profissionais dessas instituições. Até o ano de 1961, a Escola teve seu funcionamento autorizado, reconhecido e federalizado. A Fundação Cidade do Rio Grande adquiriu o terreno e realizou a construção do prédio próprio para esta escola, no local onde atualmente está instalado o Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Câmpus Rio Grande.
A Escola de Engenharia foi à pioneira na cidade de Rio Grande, mas com as demandas cada vez mais emergentes e novas necessidades da cidade e região impulsionaram o surgimento de outras unidades de ensino superior, a exemplo da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas, Faculdade de Direito Clóvis Bevilácqua, Faculdade Católica de Filosofia do Rio Grande e da Faculdade de Medicina (ALVES, 2004).
Em 1968, através da Lei n° 5.540, de 28 de novembro, que tratava da Reforma Universitária, fixava as normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, exigindo que os estabelecimentos isolados e menores de ensino superior deveriam incorporar-se a instituições maiores, as universidades, regidas por uma administração superior e com regimento unificado que lhes permita adotar critérios comuns de organização e funcionamento. Nesse contexto que a Fundação Universidade do Rio Grande – FURG foi criada pelo Decreto n° 774, de 20 de agosto de 1969, pelo então Presidente da República Arthur da Costa e Silva, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, mantenedora da Universidade do Rio Grande – URG, era uma entidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. Em 21 de outubro, de 1969 foi criado, através do Decreto nº 65.462, o Estatuto da Fundação Universidade do Rio Grande, como entidade mantenedora da FURG, sendo nomeado para Reitor o Prof. Adolpho Gundlach Pradel.
Na década de 1970 as oportunidades de formação foram ampliadas com a criação dos cursos de Oceanologia, Medicina e Engenharia Civil. Neste período, a estrutura organizacional da Universidade foi modificada, passando a existir cinco centros: Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Centro de Letras e Artes, Centro de Ciências do Mar e Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Ao longo das décadas a FURG foi marcada por diversas mudanças estruturais com o objetivo de melhorar, continuamente, a sua gestão e seus resultados sob o ponto de vista do seu crescimento institucional e qualificação na formação dos seus acadêmicos. Em 2008 a Universidade passou por uma nova reestruturação, conforme, Portaria n° 1469 de 13 de agosto de 2008, sendo criadas 13 Unidades Acadêmicas, a saber: Escola de Química e Alimentos; Instituto de Letras e Artes; Instituto de Oceanografia; Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis; Instituto de Educação; Instituto de Ciências Biológicas; Instituto de Ciências Humanas e da Informação; Instituto de Matemática, Estatística e Física; Escola de Engenharia; Faculdade de Medicina; Centro de Ciências Computacionais; Escola de Enfermagem; e a Faculdade de Direito. A organização da Reitoria também foi modificada a partir da promulgação da Resolução n° 35 do Conselho Universitário, e passou a ser constituída pelas Pró-Reitorias de Graduação (PROGRAD); Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP); Extensão e Cultura (PROEXC); Assuntos Estudantis (PRAE); Infraestrutura (PROINFRA); Planejamento e Administração (PROPLAD); e, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGEP).
No início as atividades da Escola de Engenharia eram realizadas na Biblioteca Rio-Grandense e as aulas práticas eram feitas diretamente nas indústrias, servindo de laboratório para as atividades experimentais onde os professores, que ministravam as aulas gratuitamente, geralmente atuavam como profissionais dessas instituições. Até o ano de 1961, a Escola teve seu funcionamento autorizado, reconhecido e federalizado. A Fundação Cidade do Rio Grande adquiriu o terreno e realizou a construção do prédio próprio para esta escola, no local onde atualmente está instalado o Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Câmpus Rio Grande.
A Escola de Engenharia foi à pioneira na cidade de Rio Grande, mas com as demandas cada vez mais emergentes e novas necessidades da cidade e região impulsionaram o surgimento de outras unidades de ensino superior, a exemplo da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas, Faculdade de Direito Clóvis Bevilácqua, Faculdade Católica de Filosofia do Rio Grande e da Faculdade de Medicina (ALVES, 2004).
Em 1968, através da Lei n° 5.540, de 28 de novembro, que tratava da Reforma Universitária, fixava as normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, exigindo que os estabelecimentos isolados e menores de ensino superior deveriam incorporar-se a instituições maiores, as universidades, regidas por uma administração superior e com regimento unificado que lhes permita adotar critérios comuns de organização e funcionamento. Nesse contexto que a Fundação Universidade do Rio Grande – FURG foi criada pelo Decreto n° 774, de 20 de agosto de 1969, pelo então Presidente da República Arthur da Costa e Silva, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, mantenedora da Universidade do Rio Grande – URG, era uma entidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. Em 21 de outubro, de 1969 foi criado, através do Decreto nº 65.462, o Estatuto da Fundação Universidade do Rio Grande, como entidade mantenedora da FURG, sendo nomeado para Reitor o Prof. Adolpho Gundlach Pradel.
Na década de 1970 as oportunidades de formação foram ampliadas com a criação dos cursos de Oceanologia, Medicina e Engenharia Civil. Neste período, a estrutura organizacional da Universidade foi modificada, passando a existir cinco centros: Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Centro de Letras e Artes, Centro de Ciências do Mar e Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Ao longo das décadas a FURG foi marcada por diversas mudanças estruturais com o objetivo de melhorar, continuamente, a sua gestão e seus resultados sob o ponto de vista do seu crescimento institucional e qualificação na formação dos seus acadêmicos. Em 2008 a Universidade passou por uma nova reestruturação, conforme, Portaria n° 1469 de 13 de agosto de 2008, sendo criadas 13 Unidades Acadêmicas, a saber: Escola de Química e Alimentos; Instituto de Letras e Artes; Instituto de Oceanografia; Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis; Instituto de Educação; Instituto de Ciências Biológicas; Instituto de Ciências Humanas e da Informação; Instituto de Matemática, Estatística e Física; Escola de Engenharia; Faculdade de Medicina; Centro de Ciências Computacionais; Escola de Enfermagem; e a Faculdade de Direito. A organização da Reitoria também foi modificada a partir da promulgação da Resolução n° 35 do Conselho Universitário, e passou a ser constituída pelas Pró-Reitorias de Graduação (PROGRAD); Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP); Extensão e Cultura (PROEXC); Assuntos Estudantis (PRAE); Infraestrutura (PROINFRA); Planejamento e Administração (PROPLAD); e, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGEP).
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Constituído por Ata de Reunião do Conselho Universitário – CONSUN
Reunião Ordinária
Reunião do Conselho Universitário
Local: Reitoria da Universidade do Rio Grande
- Ordem do dia:
- Prof. Fernando Lopes Padone mencionou a proposição apresentada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE) pelos discentes e o posicionamento desse Conselho com referência a 2ª época. O Prof. Alfredo Braga Weber pronunciou-se contrário ao que foi colocado pelos alunos, na reunião do COEPE quanto ao não cumprimento, por parte dos Departamentos e professores, das decisões dos Conselhos e solicitou a indicação dos nomes de quem não estava cumprindo as determinações. O Prof. Valmor Machado esclareceu que as declarações, acima citadas, foram feitas numa Assembleia Geral do Curso de Medicina, na qual não se descriminaram nomes. O acadêmico André Steffens Moraes leu parte da ata da Assembleia do Curso de Oceanologia, em que os alunos fizeram a mesma declaração. O Prof. Airton J. Varela lamentou que os estudantes tenham perdido o sentido hierárquico, uma vez que o Departamento é o caminho a ser seguido para a solução dos problemas e que tais fatos estão se tornando hábito, o que é um perigo para a Instituição, pois ferem a ordem disciplinar. O Prof. Luiz Francisco Spotorno falou da positividade do movimento dos alunos, encarando-o como uma oportunidade para serem dimensionados os problemas existentes na Universidade. O acadêmico Fábio Pinheiro Franck disse que os alunos não estão reivindicando facilidades nas revisões das provas. Mas sim, na impossibilidade de ter uma data ideal para as provas devido ao acúmulo das mesmas, tornando a recuperação uma oportunidade para o aluno. Após ampla discussão o Reitor, Prof. Fernando Lopes Pedone, afirmou que Reitoria não se fecha ao diálogo, mas os canais competentes devem ser respeitados, em suas diversas instâncias. O Prof. Felício Leite sugeriu que fosse elaborado um relatório detalhado, pela Superintendência Estudantil, no qual estivessem analisados as causas e os efeitos do movimento de paralização das aulas e, após, o mesmo fosse enviado aos Departamentos para ser discutido. Finalmente, o mesmo seria encaminhado ao Conselho Departamental, para ter conhecimento mais completo da reivindicação. O Prof. Flávio Ennes Cardone afirmou que a prova de recuperação é um benefício à aprendizagem. O Prof. Airton J. Varela afirmou que a preocupação de ensinar está cada vez mais diminuindo e as atenções estão voltadas para as provas. O prof. Júlio Carlos Reguly disse que o assunto presente foi motivado pela afirmação, em ata do COEPE, de que os Departamentos não cumpriam as determinações dos Conselhos e que os Departamentos deverão ser ouvidos em primeira instância. O Prof. Airton J. Varela propôs que seja retirada, da Ata do COEPE, a acusação aos Departamentos até comprovação das mesmas. O Prof. Alberto José Meirelles Leite, declarou não concordar com essa proposição uma vez que a reunião tem ordem do dia específica. O Prof. Fernando Lopes Padone leu a proposta do corpo discente, quanto a alteração da Resolução nº 10 de 17 de março de 1980, que foi apreciada pelos Conselheiros. (Anexo I). O Prof. Jorge Cunha do Amaral sugeriu que fosse colocada em votação a conveniência ou não da prova de recuperação. Tendo votado pela não conveniência da prova mencionada. A seguir foi apreciado o item com referência a 2ª. época. O Prof. Luiz Gonzaga Cardoso Dora propôs que a 2ª. época seja regulamentada pelo COEPE, sendo esta aprovada. Foi declarado pelo Cons. Luiz Filipe Silveira que provas estão sendo feitas fora do prazo do calendário. O Prof. Alfredo Braga Weber solicitou que a Sub-Reitoria de Ensino e Pesquisa fizesse um levantamento sobre tais irregularidades e que, se configuradas, fossem punidas. O Prof. Joaber Pereira Júnior propôs que os alunos que não requeiram a 2ª. chamada das provas perdidas, possam recuperar, fazendo-a fora do prazo. A proposição foi aprovada. Prof. Flávio Ennes Cardone solicitou, em nome dos discentes, um voto de louvor ao Prof. Luiz Carlos Esperon, que sugeriu a possibilidade de recuperação do conteúdo perdido. O Prof. Felício Leite manifestou-se favorável a rejeição do item 4 da proposta dos discentes. A proposta dos alunos, foi rejeitada.
- Após a leitura da presente ata a mesma foi aprovada.
Avaliação, selecção e eliminação
Guarda Permanente.
Ingressos adicionais
Sistema de organização
A documentação está organizada em ordem cronológica e numérica de acordo com o ano e número da Ata de Reunião.
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
O acesso é livre e gratuito a todos os cidadãos sendo necessário a apresentação de documento de identificação, com foto quando da realização da pesquisa nas dependências do Arquivo Geral da FURG. A pesquisa pode também ser realizada via internet, através do site institucional pelo endereço http://www.conselho.furg.br/.
Condiçoes de reprodução
Reprodução eletrostática, fotográfica e digital. As reproduções também poderão ser feitas diretamente acessando o site através do endereço http://www.conselho.furg.br/. Para salvar a imagem em seu computador, clique com o botão direito do mouse sobre ela e depois em "Salvar imagem como"; *Ao salvar a imagem, você se compromete em não utilizá-la indevidamente e, onde for divulgá-la citar os créditos ao custodiador do acervo por meio da seguinte frase: "Acervo do Arquivo Geral da Universidade Federal do Rio Grande- FURG”.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Documento em suporte papel e datilografado. A ata é registrada em uma estrutura sequencial, de acordo com o número da reunião.
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Coordenação do Arquivo Geral.
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Descrições relacionadas
Zona das notas
Nota
Conservação: Documento em bom estado de conservação. Folhas amareladas com marcas de oxidação, pelo uso de grampo.
Nota
Nota
Nota
No texto da Ata nº 56 do CONSUN é citado a Ata 50 do COEPEA, como referência aos temas debatidos na reunião. No entanto, a Ata do COEPEA que está em anexo é a de nº 51.
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
- Universidade Federal do Rio Grande (Produtor)
- Fernando Lopes Padone (Assunto)
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Conselho Internacional de Arquivos. ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2000. (Publicações técnicas, n. 49). Disponível em:
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/isad_g_2001.pdf >. Acesso em: 08 de dez. 2015.
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/isad_g_2001.pdf >. Acesso em: 08 de dez. 2015.
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
13.01.2016 (Criação)
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
Nota do arquivista
Elisângela Gorete Fantinel – Definição do quadro de fundos e descrição - Arquivista ICHI
Orientador: Prof. Dr. Daniel Flores
Orientador: Prof. Dr. Daniel Flores
Nota do arquivista
Metadados de objeto digital
Nome do ficheiro
Ata56_1980.pdf
Tipo de suporte
Texto
Mime-type
application/pdf
Tamanho do ficheiro
54.4 MiB
Transferido
23 de junho de 2016 18:35